Heey People!
Tudo bom com vocês?
Vou ter que me desculpar com vocês, faz duas semanas que não posto. Na semana retrasada eu havia esquecido e semana passada eu tive uns problemas pessoais e não estive inspirada nem feliz o suficiente pra isso. Então ~DESCULPAA~
Essa semana vou mostrar à vocês um conto que eu escrevi há um tempo... Não é maravilhoso,nem ótimo, só "bom". Mas mesmo assim eu espero que vocês gostem!
Noiva- Raquel P.
Ela estava sentada na escada da igreja, vestida com um
vestido branco, com mini rosas, pérolas e uma linda cauda. Chovia não muito
forte, mas o suficiente para desfazer seu cabelo e sua maquiagem. Olhos azuis
manchados de rímel preto. Buquê caído no chão. Sozinha. Aquele deveria ser o
melhor dia de sua vida. Uma noiva largada no altar. Cena atípica atualmente,
afinal, hoje em dia casamento é caro. Ela pensava o que havia acontecido. Ou
melhor, por que isto havia acontecido. Porque Gabriel a largou no altar? Justo
na hora de dizer “Sim”? Ela desejava que tudo isso fosse apenas um pesadelo.
Fechou os olhos o mais forte que pôde e chorou mais. A chuva ficou mais forte.
Agora, aquela moça tão linda ficava com medo, se sentia como se caísse num
buraco escuro e sem fim. Ela repassava mentalmente todos os acontecimentos,
desde o pedido de casamento até a escolha do vestido e a entrada na igreja.
Gabriel estava lindo, esperando-a, sorrindo num belo terno preto. Trazia na
lapela um cravo. De repente, na hora do sim, sua amiga entra, Gabriel sai do
lado de sua noiva e foge com a amiga. Aos poucos, os convidados se vão, sem
dizer nada, todos assustados com o que havia acontecido. Após o ocorrido, ela
se sentou na escada, havia duas horas que estava lá, sozinha. De repente, um
carro para e Gustavo sai dele, correndo com um casaco nas mãos:
-Ei! Vamos, não quero ficar nessa chuva!
Ela o olha e continua sentada:
-Por quê? Por que devo ir com você, Gu?
-Porque eu sou seu melhor amigo e estou mandando você vim
comigo. Vamos! Estou com frio!
Ela estende as mãos e Gustavo as recolhe e levanta a noiva
do chão. Ele começou a rir quando viu o vestido, antes tão lindo, sujo, molhado
e sem graça. Eles entram no carro e Gustavo lhe entrega uma sacola:
-Para que isso?
-Você está molhada e com frio. Se seque.
-Ok, mas nós estamos indo para onde?
-Para a minha casa.
A noiva se seca e veste um casaco. Gustavo repara que ela
está quieta:
-O que te acontece, minha querida?
-Eu estava pensando, no dia em que lhe enviei o convite para
ser padrinho do meu casamento, você rasgou-o e jogou-o no lixo. Até hoje não me
disse por que não aceitou. E muito menos por que veio me buscar agora.
-Você quer que eu lhe responda?
-Sim.
-Bom, eu vim te buscar porque eu seria muito mau caso te
deixasse lá. E não aceitei o convite porque vi e te avisei desde o início que
ele era um babaca e que tudo daria errado. E você é minha melhor amiga, é meio
que minha obrigação te buscar.
O moço estaciona o carro e eles entram no prédio. Ao
passarem pela portaria, o zelador parece surpreso em ver a noiva lá e daquele
jeito. Eles entram no apartamento e a noiva toma um banho e coloca um moletom
velho de seu amigo e se senta no sofá:
-Querida, beba este chá, vai te aquecer.
-Obrigada, Gu.
Ele liga a TV e se senta ao lado da moça. Esta se deita em
seu colo e dorme. Gustavo a amava, mais do que como apenas uma amiga e não aguentava vê-la sofrer daquele jeito. Ele tinha o impulso de beijá-la... Não.
Não é certo se aproveitar de uma mulher com o coração partido. Começa a alisar
os longos cabelos dela olhando a chuva. A moça então acorda num pulo e se
senta, olha para o amigo e o chama:
-Gu...?
-Sim?
-Eu descobri uma coisa...
-...?
-Você, desde o início...
-Te Amo. Sou apaixonado por você.
Ouvindo isso, a moça começa a chorar novamente e o abraça.
Ela o amava e ele esteve o tempo todo do seu lado. Como ela poderia... Amá-lo
da mesma forma? Essa era a resposta para tudo. Desvencilhou-se do abraço e
beijou-o, de uma forma apaixonada como nunca havia beijado Gabriel antes. Gustavo retribuiu o beijo com desejo e
paixão, coisas que estavam guardadas no fundo de seu coração por tanto tempo
que agora vieram à tona:
-Gu, por que a gente nunca havia tentado isso antes?
-Você estava noiva, se lembra?
-Ah, sim, claro...
Gustavo ri da timidez de sua amada e a beija novamente, um
beijo mais ardente, mais selvagem.
-Gu, você me ama?
-Para todo o sempre, meu amor.
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Espero que tenham gostado!
Beijão,
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