segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Resenha - Seraphina, Rachel Hartman


*Série: Seraphina - Livro Um*

NOTA: 4,7 bolinhos!


SINOPSE: "Neste livro você vai conhecer Seraphina Dombergh, uma garota de 16 anos com grande talento para a música e que possui um terrível segredo. A história se passa no reino medieval de Goredd, onde seres humanos e dragões convivem em harmonia durante décadas, desde a assinatura do Tratado de Paz. Criaturas extremamente inteligentes que podem assumir a forma humana, os dragões frequentam a corte como embaixadores. Seraphina se torna assistente do compositor da corte justo quando um membro da família real é assassinado bem ao estilo dos dragões. O clima começa a ficar perigosamente tenso e Seraphina passa a colaborar com as investigações, ao lado do capitão da Guarda da Rainha, o Príncipe Lucian Kiggs. Durante essa jornada que pode destruir a paz entre humanos e dragões, a fachada cuidadosamente construída por Seraphina começa a desmoronar, tornando cada vez mais difícil manter seu segredo, cuja revelação seria catastrófica em sua vida."

"Não se pode voar em duas direções diferentes ao mesmo tempo.  Não  posso  pousar  entre  aqueles  que  pensam  que  sou defeituosa. 

Examino  o  texto  gravado  no  meu  bloco  de  notas.  E acrescento: O amor não é uma doença. "

Wop wop! Adoro livros de dragões! >o<
E com Seraphina não foi diferente...

Antes de mais nada, ter falado desse jeito + a minha nota deve ter parecido que eu adooorei o livro. Bem, não foi bem assim, essa paixão toda - haha. Sim é verdade, gostei muito! Porém eu vi alguns trechos críticos (esses geralmente que ficam na capa, contra-capa ou verso do livro) e achei um pouco exagerado, rsrsr.

Eu já havia lido um livro de dragão - e não! não foi Eragon, haha - foi Firelight, uma trilogia hiper legal (que eu recomendo! ^^). Seraphina não teve nada a ver com Firelight, mas, mesmo assim, não deixou de ser legal...

Para começar, Seraphina se passa em uma era medieval. Os instrumentos musicais e as vestimentas, como a linguagem e costumes citados no livro foram irados! *0*
Mas não coloquem esperança, é simplesmente legal você se ambientar em uma época diferente. Rsrs, eu adoro assuntos medievais - desde que estejam dentro do meu pavimento de gêneros literários.

A escrita da autora é tranquila. Ela escreve sem pressa, desenvolve a estória, puxa e repuxa pontos, como se não tivesse pressa para acabar a estória. Isso foi outro ponto positivo. E para dar um up! na narração, é a própria querida Senhorita Dombergh que a narra.

"Um dia tive medo de que dizer a verdade fosse como cair, que o amor seria como bater no chão, mas aqui estava eu, os pés firmemente plantados, de pé ali sozinha. Éramos  todos  monstros  e  bastardos,  e  todos  nós éramos belos. "

No universo dragontino criado pela Hartman, os Dragões não podem sentir os sentimentos humanos. Isso chegou a ser um motivo de riso em uma parte:

"— Bem colocado — disse ele, soltando-me. — Agora vá. Diga ao seu tio que você o ama. Você o ama, não é? 
— Sim — disse eu, de repente com a voz rouca. 
— Vá.  E,  Seraphina — ele  me  chamou —,  sinto  muito pela sua mãe. Acredite que eu sinta. — Ele fez um gesto em direção ao seu estômago. — Aqui, não é? É aqui que se sente isso?"

Também me vi se identificando muito com o par romântico da Phina:

"— O que você quer saber? 
— Tudo. — Ele estava apoiado nos cotovelos, mas tinha se  inclinado  para  trás  agora  e  agarrava  o balaústre  com ambas  as  mãos. —  É  sempre  assim  comigo:  se  pode  ser conhecido, eu quero saber."

Haha, muito eu! ^^

Bem, como eu havia dito antes, a estória se passa em uma era medieval e, ao longo da estória eu me confundi bastante.
Constantemente me confundi o Orma com o Claude, Lady Corongi com Dama Okra Carmine e de quem que o Príncipe Kiggs estava noivo: da Princesa Dionne (filha da Rainha) ou da Princesa Glisselda (filha da Princesa Dionne). E não só com os personagens que fiquei parecendo uma barata tonta: com o vocabulário também.

Por isso que foi absolutamente frustrante quando cheguei ao final do livro e vi que tinha um Sumário, explicando o significado de certas palavras e uma breve descrição dos personagens! '_'
Minha interpretação não teria ficado tão afetada como ficou, então, se você tiver qualquer dúvida, vá até o final do livro! =)

Para finalizar, faltou uma coisinha. O romance: tem, mas é muito fraco mesmo.
E a aventura, a fantasia, bem, é legal, mas não aquela coisa mágica toda - tipo O Rei do Ferro, rsrsr ;)

Seraphina, pelo o que eu saiba, tem uma continuação: Shadowscale. Além que também tem um prequel, o livro 0.5 (que você pode ler como se fosse 1.5 ou 2.5 também, que não vai alterar em nada do seu conhecimente!) que se chama The Audition (A Audição) - que é um conto narrando como a Seraphina foi escolhida para ser a tutora de música da Princesa Glisselda! É um conto bem divertido, e tem um "ar" descontraído que em Seraphina não tem.

Enfim, apesar disso tudo - o livro ainda é muito bom, e o indico para todos fãs de fantasia! =)

Bêìjox! ><

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